Notas Iniciais: E aí meus amoreeesss, sejam todas muito bem
vindas, quero muito saber o que vão achar da fic, palpites, críticas construtivas...hehehe...espero que gostem amores!!! Nos
vemos lá embaixo, leiam as notas finais.
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– Mãe, acabei de voltar da reunião e as notícias são as
melhores!!! - Falei quase aos gritos para minha mãe ao telefone.
– Sério Renesmee??? Que bom filha!!! Me conta como foi a conversa e
a proposta deles afinal. - Minha mãe parecia bem ansiosa do outro lado da linha.
– Bom, primeiro eu fiquei super surpresa por uma empresa estatal
estar interessada em nosso trabalho, começa por aí, a entrevista foi super
tranquila mãe, fechamos um contrato de um ano para acompanhamento psicológico
aos detentos primários, eu irei duas vezes por semana na Penitenciária do
Estado de Washington, dar atendimento para que eles não surtem lá dentro e
tentar fazer com que a adaptação não seja tão brusca, aí eles podem pensar em
se comportar melhor e se conseguirem seu julgamento como homens livres, serão
pessoas melhores...Ahhh mãe...Estou tão empolgada!!! - Eu suspirei, estava
eufórica.
– Mas filha, essa penitenciária não fica em Walla Walla?
– Sim, lá mesmo.
– Mas filha Walla Walla é do outro lado do estado, é muito longe
de Seattle, você pretende fazer o que??? Vai se mudar???
– Calma mãe, é só durante um ano, vou alugar um apartamento
mobiliado e venho te ver sempre que der, vai ser importante pra minha empresa
mãe, eu já falei com a Claire e com a Samantha, elas concordaram, eu não sou
mais criança né? Por favor, já tenho 23 anos... - Eu falei revirando os olhos,
dona Isabella não muda.
– Seu pai vai ficar furioso, eu não vou contar pra ele, você
conta, imagina se ele vai permitir você dentro de uma penitenciária, do outro
lado do estado...Hunf! Até parece que ele vai permitir Renesmee, nem eu
concordo com isso. - Minha mãe finalizou seu argumento de forma incisiva.
– Mãe...De novo, vocês não decidem nada tá, sou eu, vai ser bom
para a empresa, se fizermos um bom trabalho, vamos ficar conhecidas no estado,
teremos destaque e vamos sair nos jornais, nossa empresa vai bombar mãe, será
que não entende que é uma oportunidade incrível??? E outra, as salas de
aconselhamento são vigiadas em tempo integral e os presos são algemados, não
tem problema nenhum, não se preocupe, agora eu vou desligar, tenho que pegar os
recados com minha secretária e tenho ainda duas consultas para hoje, nos
falamos no jantar, está bem? Te amo mãe. - Falei suspirando alto
– Também te amo Renesmee, até de noite...E você ainda vai fazer 23
anos tá, quase um bebê...Hunf!!...Beijo, tchau - Minha mãe finalizou desligando
em seguida. Tive que rir com a ultima parte, bebê!!!
Fiquei em minha sala ainda um tempo pensando em tudo o que tinha
acontecido. Quando eu, Claire e Samantha nos formamos em Psicologia, nós
imediatamente pensamos em abrir nossa empresa de consultoria, mas esse sonho só
pôde ser realizado ano passado, agora nós estamos a um ano em funcionamento e
estamos a todo vapor, Claire está se especializando agora em Marketing e eu
faço a parte de consultoria empresarial e Samantha em consultas particulares,
eu já havia realizado alguns trabalhos para empresas grandes, mas assim que
recebemos o e-mail com a proposta da penitenciária, nós ficamos super
empolgadas, seria uma grande oportunidade de crescimento.
Tudo foi esclarecido,
eu irei duas vezes por semana na penitenciária, na sala de aconselhamento, é
tudo monitorado e nos informaram que os presos ficam algemados durante toda a
conversa, minha consultoria é apenas para réus primários, para lhes ajudar a
uma melhor adequação no local, comportamento, cotidiano, ouvir seus medos e
tentar da melhor forma os conscientizar para que não cometam os mesmos erros, o
desafio, porém, são com aqueles que durante o processo possam vir a ser
julgados como culpados, pois os problemas psicológicos que isso envolve é muito
grande, terei que ter muito cuidado e dar o melhor suporte possível para que
não cometam maiores problemas e tentem aceitar a situação de forma um pouco
mais amistosa, ou seja, missão impossível. Mas darei tudo de mim, quando
resolvi estudar o comportamento humano eu queria ajudar as pessoas a superarem
problemas e esse trabalho será com certeza uma realização pessoal, além do
profissional claro.
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UM MÊS DEPOIS.
Finalmente, depois de tanta correria é chegada a hora. Eu estava
ansiosa ao pensar em amanhã, depois de brigas incessantes com meus pais,
finalmente os convenci que não adiantaria nada, nada me faria mudar de idéia,
nem mesmo o apelo choroso de minha mãe e suas chantagens emocionais, Edward
depois de muito tempo resolveu aceitar, visto que não teria outra alternativa,
eu estava completamente disposta e ele percebeu.
Foi fácil me instalar em Walla Walla, apesar de não terem tantas
opções de imóvel tive razoavelmente sorte, achei um apartamento bonito, todo
mobiliado, tive apenas que trazer minhas roupas, tive que fazer minha viagem de
carro, é melhor, pegar carro alugado ou comprar outro estava fora de cogitação.
Instalei meu mini escritório em um dos quartos e já fiz todas as planilhas de
comportamento, amanhã assim que eu chegar a penitenciária receberei uma lista
com os anexos de todos os presos que farei acompanhamento, o primeiro dia
basicamente será apenas para apresentações e conhecer um pouco sobre cada um,
os que estivem dispostos a conversar, claro, tenho que ir devagar.
Dormi cedo essa noite para acordar bem disposta, eu nunca havia
entrado em uma prisão antes, não fazia idéia de como era, mas isso não me
assustava, o que me assustava era pensar que eu poderia sair dali sem ajudar
uma pessoa sequer, isso me mataria. Mas preferiria não pensar nisso, deixar o
tempo rolar, conhecer a todos primeiro, para depois sim, eu tirar as minhas
conclusões.
Me arrumei de forma simples, porém social, me foi recomendado que
me portasse com o máximo de seriedade possível, eles não poderiam de forma
alguma me ver como uma jovem bonita. Coloquei meus óculos de leitura, prendi
meu cabelo em um coque e me olhei no espelho. Apesar de aparentar muito mais
idade do que eu realmente tinha, achei que ficou bom.
Borboletas povoaram meu estômago assim que eu avistei a grande
muralha cinza da penitenciária, era meu primeiro dia e eu estava uma pilha de
nervos. Respirei fundo, o policial da portaria me parou perguntando meu nome,
olhou em uma prancheta e permitiu minha entrada. Já lá dentro, eu fui
encaminhada até a sala do diretor o Sr. Stevens, que me recebeu muito bem.
– Bom Renesmee, o processo é muito simples, seu crachá já está com
a minha secretária, ele te permitirá a entrada em quase todos os ambientes, só
não será permitida a entrada pelos pátios do presídio em conjunto dos mesmos,
porém você terá livre acesso por todos os andares administrativos e de
segurança, espero que possa se sentir segura e espero que se sinta bem. - Ele
falou com muita calma.
– Obrigada Sr. Stevens, pretendo dar o melhor de mim e ajudar da
melhor forma possível a todos e fazer tudo o que estiver ao meu alcance ou ao
alcance da Sameeire Company, minha empresa.
– Imagina Renesmee, eu que agradeço, muito obrigada, pode pegar a papelada
dos presos com a Rita e qualquer coisa sinta-se a vontade para me consultar. -
Ele falou me estendendo a mão.
– Obrigada, com certeza se tiver dúvidas virei aqui. - Eu sorri
apertando sua mão e me retirei para falar com a Rita.
Rita era uma mulher de meia idade de uma simpatia cativante me
entregou toda a papelada e dedicadamente foi me mostrando cada canto do
presídio. Todo o setor administrativo, os corredores de acesso, as áreas de
segurança e em um corredor enorme todo envidraçado eu pude ver o pátio do
refeitório dos presos, eram tantos homens ali, já era hora do almoço, então
pude observar a quantidade de pessoas que viviam atrás daquelas muralhas,
tantas vidas desperdiçadas, jogadas num mundo de crimes, drogas, violências. No
instante que fiquei ali parada pude ver o quão minha vida tinha sido favorável
a mim, uma família com recursos e educação, pais que me amavam, amigos
fieis...Talvez meu lado amoroso realmente não fosse dos melhores.
Nesse aspecto realmente estava bem prejudicado, graças ao meu
empenho exaustivo na minha empresa, meu namoro de cinco anos foi para o brejo,
Nahuel se cansou de ser deixado de lado pela minha rotina exaustiva, ele não
conseguia entender o porquê de toda dedicação. Eu ainda gostava muito dele e
sofri muito com nossa separação dolorosa, nós tínhamos um sentimento muito bom
e resolvemos que sempre que existisse uma brecha em nossa vida conturbada, nós
daríamos um jeito de nos ver e um dia quando as coisas se acalmassem, nós
retomaríamos nosso romance.
Nahuel era um homem bonito, inteligente, culto, trabalhava na
empresa de seu pai, uma grande empresa metalúrgica, dono de uma fortuna imensa.
Mas para mim ele sempre foi apenas o namorado gente boa, dinheiro nunca fez
minha cabeça, diferente da Claire que sempre gostou muito de grana, namorado
pra ela tinha que ter a carteira recheada e a Samantha não queria saber de
relacionamento, vivia na pegação sem fim.
Olhei novamente aqueles homens almoçando e vi começar uma briga
feia entre dois homens, um loiro forte saia na porrada com um moreno também
MUITO forte, de longe não dava para ver o motivo da briga, mas o moreno estava
realmente irritado, foi preciso quatro homens para segurá-lo, agora entendi o
porque de meu acesso ser apenas aqui no piso superior, era perigoso andar lá
embaixo, e outra, se eu encontrasse algum preso aqui em cima, com certeza seria
na enfermaria, o único local onde eu tinha algum acesso a eles.
Rita me levou para onde seria a sala de aconselhamento, coloquei
minhas coisas pessoais no armário que ficava a um canto e comecei a analisar a
papelada em minhas mãos, eram vinte homens, eu teria cerca de meia hora para
cada um por dia, quase nada.
Pedi para que fossem buscando os prisioneiros e um a um eu fui
tentando conversar, alguns já falavam logo abertamente, outros praticamente não
me olhava nos olhos, mas eu sabia que seria assim, eu estava esperando isso,
mas pelo menos nenhum deles havia sido hostil comigo, pelo menos, até agora.
– Pode entrar – Eu falei, e quando levantei meu rosto me assustei,
entrando na sala estava o moreno brigão do refeitório, ele estava com a boca um
tanto inchada pela pancadaria, mas ele se safou muito bem, o outro cidadão
tinha se machucado todo. Respirei tentando me controlar, não ia ter medo dele,
não podia transparecer isso.
Ele era alto, e muito forte, tinha traços indígenas, cabelos
curtos e negros e um tom de pele que não consigo decifrar, acho que está mais
para um tom castanho avermelhado, ele era bonito, aliás, eu nunca vi nem na
televisão, nem nos jornais, algum preso bonito, mas esse, parecia ter saído de
uma foto promocional da Calvim Klein, só que com a boquinha inchada.
– Você é o...- Falei olhando agora com mais atenção ao papel com
seus dados. – Jacob Black.
Ele apenas balançou a cabeça afirmativamente, ele me olhava com
feições irritadas, muito irritadas, parecia que a qualquer minuto me mataria se
pudesse. Senti medo, devo confessar, mas não podia fraquejar, não no meu
primeiro dia.
– Bom, Jacob, meu nome é Renesmee, você fará uma acompanhamento
psicológico comigo por ser um réu primário, estou aqui apenas para podermos
conversar, nada de nossas conversas será levado para os superiores da
penitenciária, será tudo sigiloso, eu te garanto. – Falei fitando seu rosto que
com cada palavra que dizia, se contorcia, deixando transparecer a raiva que ele
sentia nesse momento.
– Você garante é? Então qual o porquê das algemas? Eu te respondo,
porque está lidando com pessoas perigosas senhorita arrumadinha, fique sabendo
que se você está interessada em saber um pouco mais sobre mim, é melhor entrar
em contato com o meu advogado, Embry Call, ele com certeza ira sanar todas as
suas curiosidades, o que eu fiz ou o que eu deixei de fazer, agora ficar aqui
ouvindo ladainha de uma sei lá quem cheirando a sabonete, para depois eu ser
acusado novamente, ou acabar virando mais uma vez um palhaço na mão do governo,
não obrigada, você está muito enganada benzinho. – Ele finalizou cruzando os
braços na cadeira a minha frente, me fitando com ódio, enquanto eu ficava
chocada com suas palavras rudes e tão bem colocadas, seu vocabulário era
completamente diferente dos homens que sentaram nessa cadeira hoje.
– Posso ir embora agora? – Ele me perguntou muito sério.
– Err...Você não é obrigado a ficar Jacob, eu estou aqui para o
seu bem, para que possamos conversar, quero que nós possamos conversar
abertamente, é verdade o que eu te digo... – Eu tentei parecer o mais calma que
eu pude.
– Claro, Claro... e ficar aqui na sua frente, algemado, enquanto
falo da minha vida pessoal com esse gravadorzinho de merda aí em cima da
sua mesa gravando tudo, realmente, você está querendo o quê com isso, minha
confiança? Escuta aqui secretariazinha, como eu já disse, procure meu
advogado...Posso ir embora agora? – Ele perguntou novamente me fuzilando com os
olhos.
– Bom, como eu disse, ninguém é obrigado a ficar e... – ele
me cortou
– Ótimo. – E saiu da sala falando com o guarda. – Pode me levar de
volta agora, por favor, não tenho mais nada o que fazer aqui. – E ouvi os
passos se afastando no corredor.
Fiquei sentada, abismada com a atitude daquele cara, meu Deus,
quanto ódio ele carrega, chega a ser palpável, o mesmo ambiente, o mesmo ar que
nos envolveu aqui na sala, é um ar de revolta, de tristeza profunda, um ar
pesado, o que será que aconteceu a esse homem, para ele estar revoltado dessa
forma? Fiz uma nota mental para me lembrar de estudar direitinho a situação
desse tal de Jacob Estressadinho, eu pensaria num jeito de me aproximar dele,
enquanto pedia ao guarda que já tinha retornado para que trouxesse mais alguém,
hoje meu dia ainda seria longo para ficar pensando no ocorrido, pensaria quando
chegasse em casa.
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Notas Finais: Gostaram??? Quem acompanha essa fic no site do Nyah!
Fanfiction sabe que daqui p/ frente o negócio ta só
esquentando...hehehe...quero comentários!!!
bjos amoras...assim que der, posto mais. Mas só se tiver algum
comentário, senão...NADA FEITO!!! Sou má....hehehe vão se acostumando!!!
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