Notas Iniciais: Oláaaa minhas lindaaas...Seria hipocrisia da minha parte dizer que estou muito feliz...afinal não recebi nenhum comentário...snif snif...
Maaassss....como o blog está só começando...e eu tbm tenho bom coração, resolvi postar logo o segundo cap. p/ ir esquentando as coisas!!!...kkkkkkkkk...
Agora...sem frescura...vamos logo ao cap.
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Cheguei em casa exausta, olhei em
meu celular, várias chamadas não atendidas, minha mãe, meu pai, Claire,
Samantha, Nahuel...Nahuel??? O que será que ele quer falar comigo? Suspirei
fundo, sentia falta dele, ele era um grande amigo acima de tudo. Resolvi que
assim que tomasse um banho e comesse alguma coisa, eu ligaria para ele.
Fui em direção ao banheiro, tomei
um banho quente e reconfortante, coloquei uma camisola qualquer e me dirigi à
cozinha, para que finalmente pudesse me sentar e saborear uma refeição
sossegada. Jantei assistindo um pouco de televisão, procurei por um filme,
telejornais me deixavam tristes, a ultima coisa que eu queria era me sentir
triste, já não bastava aquele preso ter me tratado daquela forma, ainda por
cima ficar irritada vendo televisão, não dava. Assim que desliguei a tv,
respirei fundo, peguei meu celular e disquei o número de Nahuel, ele atendeu no
segundo toque.
– Oi Renesmee, como você está? –
Ele já foi logo perguntando
– Estou bem Naú e você? – Eu
perguntei.
– Liguei para te contar que estou
com saudade de você, minha workaholic. – Tive que rir com essa.
– Sei – Eu ri – Também sinto sua
falta.
– Sei que sente, por isso tenho
uma notícia muito boa para te dar – Ele falou com voz ansiosa.
– Ah é? E qual seria? – Eu o
indaguei sem entender.
– Bom, meu pai finalmente me
deixou tomar rédeas da minha vida, disse que estava muito bem na empresa e que
se eu quisesse viajar para fazer um curso, ou conhecer outros países, que eu
estaria livre. – Ele foi contando com calma, mas com um certo tom de animação.
– Nossa Naú, que bom, mas e aí,
você vai para onde? – Fiquei de certa forma feliz por ele.
– Para Walla Walla, se você
permitir, é claro! – Ele perguntou sorrindo
SILÊNCIO
– Gata? Você ainda está aí? – Ele
pareceu um pouco desapontado
– Sim...err...Estou, é só que
você me pegou de surpresa. – Eu dei um sorriso fraco.
– Olha, se for muito incomodo,
não tem problema não, eu vou para a Europa, não sei, é que como faz um tempão
que eu não te vejo, achei que uns dois meses com você, seria bom...Achei que
você fosse gostar. – Ele falou com tristeza.
– Imagina Naú, não é isso, é só
que você me pegou de surpresa, mas não vejo problema algum querido, claro que
você pode passar uns dias comigo, ou melhor...Uns...Meses – Eu respondi meio na
dúvida.
– Ok então, vou deixar as coisas
ajeitadas por aqui e a gente vai se falando – Ele parecia ter recuperado a
felicidade.
– Sim, claro, a gente vai se
falando, você me avisa direito tá, sei que você às vezes é meio avoado. – Eu
ri.
– Sei que sou, mas estou com
tanta saudade de você Renesmee, não vejo a hora de te ver e colocar minhas mãos
nesse seu corpo lindo, uma saudade da sua boca! – Nahuel falou soltando um
suspiro baixo. Eu corei na hora, adorava sexo, Nahuel era...”Ok”...Mas o
importante é que ele era um ótimo ser humano.
Desligamos o telefone, por essa
eu não esperava, ter Nahuel dois meses na minha casa, seria realmente estranho,
nós nunca tínhamos ficado tanto tempo convivendo, como seria agora eu não sei,
mas seria bom para que ambos pudéssemos avaliar o grau de envolvimento que
temos e se tudo desse certo nesse convívio, poderíamos voltar a ficar juntos,
Porque não? Direcionei-me a minha cama, precisava descansar um pouco, amanhã eu
não teria que voltar ao presídio, mas precisava atualizar as planilhas e ver
melhor o caso de Jacob Estressadinho Black, afinal, me bateu uma curiosidade
mórbida com relação a esse rapaz, eu queria saber qual crime ele havia
cometido.
Deitei em meu travesseiro e dormi
praticamente na mesma hora, meu dia havia sido muito gratificante, porém, muito
cansativo por todas as novidades. Tive um sono tranquilo, sem sonhos.
Acordei revigorada, me direcionei
a cozinha e comi cereais, fiz um pouco de café, coloquei em uma caneca e fui em
direção ao meu tão amado notebook. Enquanto tomava meu café, fui passando as
anotações da planilha para o computador, ao mesmo tempo em que ouvia as fitas
com as gravações, para ter certeza que não havia esquecido algo importante, foi
quando eu ouvi...
“- Você é o...Jacob Black” – Meu
coração deu um salto, parei tudo para ouvir a conversa de novo, meu Deus, como
foi tenso, peguei a ficha de Jacob mais uma vez entre as mãos e a abri, muita
curiosidade.
Nome: Jacob Black
Idade: 28 anos
Data de Nascimento: 14 de janeiro
de 1983
Cidade Natal: Forks/Washington.
Estado Civil: Viúvo
Formação: Engenheiro Mecânico
Cidade onde foi preso: Vancouver/
Canadá
Crime: Acusado por Homicídio,
Porte de drogas, Abuso sexual contra menor, Agressão e Porte de armas ilegal.
Situação: Em julgamento.
Observações: O Preso alega
inocência sob as acusações. Caso condenado, promotoria pede pena de morte.
– OMG!!! – Foi tudo o que
consegui dizer.
Realmente a situação desse rapaz
era lastimável. Será que ele estava esperando ser absolvido dessas acusações?
Eu nunca estudei Direito Penal, claro, mas pela quantidade de crimes que ele
estava respondendo, seria bem complicado provar inocência como ele estava
alegando e pelo comportamento agressivo que presenciei, era realmente difícil
pensar de outra forma, ele realmente parecia alguém perigoso, mas de tudo o que
li, o que me deixou mais apreensiva foi ler sobre o abuso sexual contra menor.
Que tipo de criatura comete um crime desses meu Deus?
Precisava rever minha forma de
abordagem com ele, eu não podia encarar seu caso de forma diferente dos outros,
eu era uma profissional qualificada e meu dever era fazer com que ele se
sentisse melhor. Para que eu pudesse ter uma melhor aproximação dele
provavelmente teria que fazer com que ele se sentisse seguro, não poderia de
forma alguma o deixar apreensivo e muito menos intimidado, ou envergonhado por
suas acusações, principalmente ele alegando inocência, se ele fosse realmente
inocente, estaria mais do que nunca precisando de apoio psicológico e esse era
meu dever. Eu teria que ganhar a confiança dele. Mas como eu faria isso?
Pensei em um milhão de formas de
aproximação e a melhor que eu consegui era realmente complicada, fora que
extremamente perigosa e eu ainda teria que conversar com Sr. Stevens, mas não
conseguia ver outra forma. Tomei minha decisão, assim que eu voltasse ao
presídio, a comunicaria ao diretor.
Passei o resto da manhã
analisando todas as fichas, mas nenhuma era tão complicada quanto a dele,
nenhuma me chamou mais atenção quanto a dele, Jacob Black, de uma estranha
maneira, isso não saia da minha cabeça.
Durante a tarde fui ao mercado
fazer umas compras para minha despensa, que não tinha absolutamente nada,
comprei alguns doces também, esses eu levaria para minha sala de
aconselhamento. À noite eu fiz uma vídeo conferência com minhas amigas, já
estava morrendo de saudades delas.
– Oi meus amores, que saudade
meninas!!! – Eu as saudei, com o coração apertado, nunca havia passado tanto
tempo longe delas, desde que nos conhecemos.
– Oi miga, também sentimos sua
falta, como estão as coisas por aí? – Essa foi Claire
– É amada, queremos saber todas
as novidades, como foi lá no presídio???? – Samantha perguntou eufórica.
– Meninas, foi ótimo, fui super
bem recebida, o diretor está bem aberto a novos horizontes e creio que com
algum esforço, logo conseguirei várias melhorias – Falei orgulhosa
– Ah, mas é claro que a gente
sabia que você ia arrasar né amiga? – Falou Samantha
– Você não estudou cinco anos que
nem uma louca para fazer mal feito , claro – Falou Claire em tom de
brincadeira.
– Mas eu estou com um caso sério
amadas, tem um rapaz, e ele está realmente encrencado, vou ler a ficha dele e
queria que vocês me dessem suas opiniões quanto a minha decisão, ok?
Pela ética profissional, o que eu
estava fazendo era errado, nós nunca deveríamos passar adiante informações pessoais
sobre quaisquer clientes, mas como o caso dele provavelmente iria a júri
popular, presumi que não seria segredo nem para a mídia, então resolvi abrir o
jogo com as meninas. Elas acharam minha decisão muito maluca e me advertiram
para que tomasse extremo cuidado, Jacob poderia ser mesmo muito perigoso, mas
no fim, concordaram que meu plano realmente, seria a melhor forma de
persuadi-lo a se abrir comigo e a partir do momento que ele fizesse isso, essas
informações nunca sairiam de minha boca, eu levo a serio minha profissão, sou
uma pessoa correta, Jacob teria meu silêncio com nossas conversas, sem nem
pensar duas vezes.
O dia seguinte transcorreu
normalmente, terminei de revisar alguns trabalhos anteriores, fiz mais algumas
compras, falei com minha família e tive alguns momentos de conversa boba com
Nahuel, que estava super empolgado com a viagem. Eu, nem tanto, ainda me sentia
um pouco apreensiva, mas era o Naú, não ia ser tão mal.
Na manhã seguinte acordei
empolgada, precisava conversar com o Sr. Stevens antes de qualquer coisa, eu
precisava de sua autorização para a loucura que iria fazer e eu teria que ser
bem convincente.
Me arrumei sem pressa, estava
ansiosa, mas queria estar bem arrumada, dei uma olhada no visual e gostei do
que vi, apesar dos óculos, tomei um rápido café e me dirigi ao meu carro. Assim
que cheguei, coloquei meu crachá e fui em direção a sala do diretor, sua
secretária, a Rita, me informou que ele já havia chegado e sem demora, Sr.
Stevens autorizou que eu entrasse.
– Bom dia Sr. Stevens, eu
realmente não gostaria de lhe atrapalhar assim, logo cedo, mas é de extrema
importância – Eu adiantei o cumprimentando.
– Sim, claro Srta. Cullen, estou
aqui para ajuda-la, do que você precisa? – Ele sentou em sua cadeira
confortável me fitando com curiosidade.
– Bom, eu estudei todas as fichas
dos presos ontem e como o senhor bem deve saber, ontem estive com todos eles –
Eu comecei, me sentando na cadeira em frente a sua mesa.
– Claro, suponho que sim – Ele
falou
– Pois bem, uma ficha em
particular me chamou muito a atenção e principalmente depois do meu breve
encontro com ele ontem – Dei uma pausa para respirar, ele assentiu, esperando
que eu continuasse.
– Esse prisioneiro se trata de
Jacob Black senhor, sua situação aqui é muito delicada, percebi que ele está
muito debilitado e confuso, um tanto agressivo e arredio, creio que com os
métodos convencionais talvez não tenhamos sucesso algum com ele – Eu falei com
calma, tentando transparecer minha decisão.
– E como você pretende mudar essa
situação? – Sr. Stevens me perguntou com seriedade.
– Pretendo fazer com que ele se
sinta o mais a vontade possível, eu queria pedir-lhe a autorização para que
fossem retiradas as algemas do Sr. Black durante seu acompanhamento em minha
sala. – Eu falei sem pestanejar.
Sr. Stevens me olhou apreensivo,
e se manteve calado durante um certo tempo, creio que tomando uma decisão.
– Você acha mesmo necessário,
essa situação? Pode ser perigoso Sta. Cullen. – Ele me perguntou ainda meio
incrédulo
– Sim senhor, eu acho, de outra
forma não conseguiremos fazer com que ele se sinta aberto a conversar, ele está
revoltado com a situação, eu creio que assim que ele esteja se sentindo melhor,
seu comportamento vai mudar, ele passará a ser pelo menos um pouco mais calmo e
quem sabe, ele pode vir a ter um convívio razoável com os outros prisioneiros.
– Eu falei de forma convicta, tinha certeza que essa seria a chave principal,
pelo que eu percebi, fui contratada justamente para que os presos não se
matassem e não brigassem entre si.
– Certo, Srta. Cullen, se você
julga essa ser a melhor forma, creio que você deve ter razão – Ele falou
tirando o telefone do gancho.
– Rita, venha aqui por favor –
Falou ao telefone e desligou em seguida.
Em um minuto sua secretária
estava na sala.
– Rita, quero que faça uma
autorização para que o Sr. Jacob Black possa fazer suas horas de aconselhamento
com a Sta. Cullen, sem algemas, ela se responsabilizará por ele, enquanto o
mesmo estiver com ela, depois traga aqui para eu assinar e por favor, leve a
autorização para a sala de Renesmee, o mais rápido possível. – Ele a informou.
– Claro senhor, agora mesmo –
Rita falou saindo logo em seguida.
– Obrigada Sr. Stevens, fico
muito satisfeita em saber que o senhor me ajudará de fato nessa jornada. –
Agradeci
– Sim, claro, e, por favor,
qualquer questão que precise conversar, é só vir aqui, terei um enorme prazer
em atende-la – Ele falou estendendo a mão, que eu prontamente apertei lhe
desejando um bom dia e me dirigindo a minha sala.
A manhã passou tranquila e na
hora do meu almoço a Rita me entregou o papel assinado. Assim que terminei de
almoçar, me dirigi novamente à sala, mostrando o papel para o guarda que
prontamente assentiu e saiu em busca do famoso Estressadinho. Tentei respirar
fundo enquanto ele não chegava, de uma forma estranha eu sentia minha pulsação
acelerar, tomei um gole de água, olhei para o relógio, quinze minutos se passaram
e nada, meu gravador estava bem guardadinho na bolsa para que ele não se
sentisse intimidado novamente e então ouvi passos se aproximando e instantes
depois o guarda, que finalmente eu havia conhecido hoje como Aliel, um homem
negro e forte, entrou na sala trazendo Jacob que estava com uma cara nenhum
pouco amigável.
– Olha senhorita Renesmee, avise
a ele, que da próxima vez que ele se recusar a vir, eu vou contar para o
diretor e ele vai para a solitária, é obrigação dele estar aqui, não minha, eu
não estou nem aí se ele é formado, se não é, se tem sua cela particular ou não,
aqui ele é um preso como qualquer outro. – Aliel falou zangado. Depois olhou
pra mim com cara de interrogação, mas eu entendi o que era.
– Pode tirar – Eu consenti.
– A senhorita tem certeza, ele
não é flor que se cheire – Aliel falou me advertindo.
Jacob me encarou sem entender,
com suas sobrancelhas juntas, em um semblante sério, eu encarei seus olhos
negros, intensos, e senti minha pulsação aumentar um tom, devia ser ansiedade,
eu supus.
– Tenho Aliel, pode tirar – Eu
falei rindo e voltando para me sentar em minha cadeira, fitando a expressão do
rapaz a minha frente, queria ver sua reação quando tirassem suas algemas.
Aliel se aproximou e ele tentou se afastar, mas o guarda foi mais rápido, puxou suas mãos e enfiou a chave nas algemas, abrindo-as com um estalo e as retirando. Jacob esfregou os pulsos, olhando para Aliel sem entender nada, com olhar meio abismado.
– Olha, se você precisar
senhorita, tem um botão vermelho embaixo da mesa, se você apertar, em um
minuto, essa sala estará cheia de policiais – Aliel anunciou enquanto saia da
sala, me deixando a sós com Jacob.
– Você ouviu né? Sem gracinhas –
Eu falei sorrindo – Aceita um doce? – Eu perguntei, oferecendo minha bomboniere
cheia de guloseimas para ele.
– Porque você pediu que tirassem
minhas algemas? – Ele perguntou com sua voz rouca, me fitando nos olhos, como
se não acreditasse no que havia acontecido, suas feições pareciam um pouco
menos sisudas.
– Para que você se sinta livre,
pelo menos aqui dentro, quero que se sinta em casa. – Falei me levantando,
sentando em cima da minha mesa de um jeito informal, de frente para ele,
enquanto abria um doce e comia, tirando meu sapatos, ficando descalça e sorrindo
de leve.
Ele se manteve sério, muito
sério, mas me olhando espantado, definitivamente ele não esperava esse tipo de
reação da minha parte, eu o encarava divertida, saboreando meu doce e
balançando as pernas que estavam para fora da mesa, como se estivesse na minha
própria casa, esperei que ele levantasse e fosse embora, mas ele apenas se
recostou na poltrona, ele não ia sair correndo dessa vez.
Ponto para mim.
Ponto para mim.
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Notas Finais: Mas hein...Será que o plano de Renesmee vai funcionar?
E Jake será mesmo um assassino???
Abuso de menor??? G-zuis..quem fez isso??!!!! Será mesmo Jake??!!
Curiosas??!!!...rsssss....espero comentários dessa vez ta...Pleasse
bjo no core...
Eme
E Jake será mesmo um assassino???
Abuso de menor??? G-zuis..quem fez isso??!!!! Será mesmo Jake??!!
Curiosas??!!!...rsssss....espero comentários dessa vez ta...Pleasse
bjo no core...
Eme
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